Tuesday, February 9, 2010

Uma nova etapa

E subitamente, sem que tenha existido qualquer pré aviso, vejo-me a reflectir sobre o óbvio: Porque poderia acreditar que a mãe dos meus filhos poderia ser no futuro aquilo que não foi no passado, dando provas actuais de que nada mudou?!

E esta reflexão conduziu-me ao óbvio: Quero ter uma familia. Uma familia como ainda não tive.

Tuesday, December 8, 2009

Árvore de Natal



Lá ganhei coragem e comprei uma árvore de natal.
Aquela a que chamava minha fugiu para outras paragens.

Fi-lo por todos e não apenas pelos miudos.

O preço das fitas demoveu-me de as comprar. Optei por comprar uns cortinados que colocarei na janela depois da época natalícia.

:-)

Sunday, December 6, 2009

Natal!

Esta é a época mais tramada para quem perdeu um casamento.

Somos assaltados pelo sentimento de tristeza!
Creio que mesmo quando as relações não estão bem, nesta época as coisas melhoram um pouco. Acabamos por ter boas memórias desta época do período do casamento.

O tempo vai ajudando a conviver com este momento. Natal após natal.
Aliás, o TEMPO é o grande aliado de um divorciado: Desinfecta-nos a ferida que o divórcio deixou.

"Soltar Amarras!"

Expressão típica entre os divorciados.
Muitas vezes representa a perspectiva feminina de libertação de um modelo de casamento que deveria ter morrido na geração anterior.

Não é o meu caso. Nunca me senti "dominado", mesmo que isso possa ter acontecido em alguns momentos da vida conjunta.

O que sentia é que a família era aquela, entre nós e os nossos filhos.

Hoje não sei explicar se aquilo que me prende à mãe deles é apenas isso. Mas sem dúvida que é a explicação mais fácil.

Certo é que se não me tivesse que cruzar com ela tudo ficaria mais simples de desligar.

Posto isto, e no intuito de trilhar o meu próprio caminho, o que posso ambicionar?
Considerar que a minha família não tem maternidade? Apostar na reconciliação possível? Tentar uma nova relação?

Não tenho resposta mas já ponderei bastante sobre cada uma das soluções.
Uma nova relação traz sempre novas situações, não necessariamente simples.
Cada pessoa tem a sua rede emocional e eu ainda tenho dificuldade em compreender a minha, quanto mais duplicar a existente.
A reconciliação, nesta fase do campeonato em que cada um ainda quer afirmar-se como dono do seu destino, diagnostica um final igualmente infeliz.
Pois, resta-me ficar no meu mundo, mais não seja para o tentar compreender.

Friday, November 13, 2009

Um abraço



Ao ouvir a crónica de hoje do Eduardo Sá com a Isabel Stilwell fiquei a saber que se morre por falta de um abraço, de acordo com estudos em crianças hospitalizadas e verificações em colónias de primatas.

Pensando melhor, eu já sabia. Nos meus últimos 3 anos de casamento vivi sem um abraço. E para além da depressão que alimentou, o último ano foi marcado por pensamentos suicidas mas que nunca o cheguei a tentar.

Hoje, longe desses tempos, compreendo melhor o que me afectou.

Encontrado o problema, há que praticar a solução!

Um abraço forte para cada um dos meus leitores :-)

Thursday, November 12, 2009

Sementinha!

Acordei agora e descobri a vista que o meu quarto tem para a Serra.
Vista fantastica!

Sobre a natureza: sabemos que existe primavera mas a que conhecemos pertence ao passado. Agora estamos no Outono, época em que a natureza seca aquilo que já foi colorido.
Seguir-se-á o inverno em que às aguas que julgamos representar a tristeza daquilo que já não existe são aquelas que irão regar as sementes daquilo que no futuro vai valer a pena.

Ocupo-me hoje da minha semente seca que um dia será o mais belo fruto.
(eu avisei-te que era um homem do campo!)
um bom dia para ti e para os teus filhotes.
...E agora que já sabes...
adoro-te!